segunda-feira, 25 de março de 2019

Economia melhor estimulará procura e rentabilidade de ativos imobiliários

Economia melhor estimulará procura e rentabilidade de ativos imobiliários

A expectativa de melhora do mercado imobiliário impulsionará a rentabilidade dos ativos relacionados ao setor, em 2019. Com a maior confiança, a perspectiva é também de um aumento na demanda de interessados por esses investimentos.
De acordo com o estrategista de produtos da Monte Bravo, Rodrigo Franchini, a expectativa de crescimento econômico do Brasil para este ano impulsiona um maior otimismo para o mercado imobiliário e para dívidas de longo prazo, o que acaba atraindo mais investidores para a modalidade.
“A maior confiança na recuperação do País faz com que os aplicadores comecem a procurar formas de investimentos de médio e longo prazo, o que abre um grande espaço para os ativos imobiliários. O índice que representa a negociação desse tipo de papel teve ganhos expressivos no ano passado e uma demanda crescente por conta disso, por exemplo”, afirma.
Na última semana, o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) da B3 fechou em 2.481,89 pontos, o que representa uma alta de 5,84% sobre o último dia útil de dezembro de 2018 ficou em 2.351,59 pontos. No ano passado, já houve uma alta de 5,6% em relação ao mesmo dia de 2017 (2.226,46 pontos). Já quando comparado com 2016 (1.864,61 pontos), a valorização totaliza 33,10%. A melhora no mercado de imóveis calcada, principalmente, nas estimativas de recuperação das carteiras de crédito imobiliário nos bancos tende a estimular maiores ofertas e demandas também em ativos do segmento, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
As últimas informações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que as emissões domésticas de CRIs, nos dois primeiros meses deste ano, atingiram R$ 1,247 bilhão, mais do que o dobro do observado em igual intervalo de 2017 (R$ 530 milhões). Já o estoque de LCIs, por outro lado, atingiu R$ 155,63 bilhões, uma retração de 0,6% frente a 2018 (R$ 156,56 bilhões).
“Estamos em um início de valorização e de expansão econômica e isso vai refletir diretamente na rentabilidade desses ativos, que deve cresce neste ano”, comenta o sócio fundador da NFA Advogados, Carlos Eduardo Ferrari.
Outro investimento que, segundo os especialistas, também deve ganhar espaço é a Letra Imobiliária Garantida (LIG). “A espera, porém, é pela aprovação das reformas e pela melhora do crédito imobiliário, pela necessidade de lastro. A ideia é que, até 2020, tenhamos ofertas mais significativas na LIG”, acrescenta Franchini.

fonte : ADEMI-RJ

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